O LUGAR DOS PAIS NA CLÍNICA PSICANALÍTICA DE FRANÇOISE DOLTO
- Cibele Scarpelin
- 20 de dez. de 2024
- 12 min de leitura
Texto originalmente criado para apresentação no Colóquio de Psicanálise de Crianças em Sorocaba em 26/10/2024.
Essa apresentação faz parte de uma pesquisa mais ampla sobre a clínica psicanalítica com crianças. Na minha fala hoje, gostaria de delimitar esse tema ao lugar dos pais nas entrevistas preliminares a partir de minha leitura das obras de Françoise Dolto.
Como as crianças chegam para o consultório do psicanalista? É sabido que a criança chega trazida por alguém, seja pelo pai, a mãe ou algum parente. É fato que nós analistas temos o primeiro contato na clínica não com o próprio paciente, mas com aquele ou aquela que pede um tratamento para o filho, filha, neto, neta, sobrinho, sobrinha etc. Sendo assim, a demanda de análise vem não do próprio paciente que sofre, mas daqueles que, por algum motivo, se incomodam com ele. Devido à importância desse primeiro atendimento, Françoise Dolto (1908-1988), psicanalista francesa, escreve especificamente sobre as entrevistas preliminares, em dois textos: um texto, datado de 1959 e publicado nos “Cadernos de Psicopedagogia”[1], e um prefácio que faz para o livro de Maud Manonni (1923-1998) que tem por título “A primeira entrevista em psicanálise”, publicado em 1965[2].
Nesses dois textos, Dolto discorre sobre a entrevista preliminar com os pais; as perguntas que o psicanalista precisa fazer aos que demandam análise para a criança; a especificidade do atendimento psicanalítico frente às outras áreas; o primeiro atendimento com a criança e dá exemplos clínicos atendidos por ela. Dolto trata frequentemente dessas questões em outros textos ou nos seminários de forma mais pontual, destaca o lugar que o psicanalista deve ocupar no tratamento das crianças e fornece elementos para pensarmos sobre o lugar dos pais nas entrevistas preliminares, tema que quero abordar nesse Colóquio.
No texto datado de 1959, que foi publicado nos “Cadernos de Psicopedagogia” com o intuito de tratar a atividade psicoterapêutica nos reformatórios e nos centros médicos, Françoise Dolto descreve de forma muito didática como se dá esse primeiro contato com o psicanalista nesses lugares. Nos centros médicos, a criança é submetida a testes e tem o contato com um médico que faz um exame clínico na criança para fazer o balanço geral de sua saúde. Segundo ela, esses lugares fazem testes com o objetivo de verificar a existência de anomalias ou deficiências em comparação com resultados de crianças da mesma idade ou sintomas nervosos apresentados por elas.
Depois desses resultados, Dolto diz que os médicos têm que lidar com pais que estão “impacientes por uma solução rápida”[3], e que ficam muito angustiados quando os médicos apontam que eles deveriam buscar uma psicoterapia para o filho. Para ela, com o encaminhamento da criança para um tratamento psicanalítico, os pais começam a pensar:
"(...) O que é uma psicoterapia? Demora muito? Será que ele não pode ser atendido em casa? Será que isso não se resolveria por si só, com injeções, com novos ares, uma mudança? O problema está na família? Podemos mudar nossa forma de agir. Em suma, os pais ficam perturbados, já se arrependendo de terem ido nos consultar. A palavra os aflige, a solução ainda mais, o mistério das conversas frequentes com uma pessoa que eles não conhecem, a influência que ela poderia ter sobre a criança. Parece que vamos roubar o filho deles. Eis, em linhas gerais, o comportamento dos consulentes, o que eles frequentemente sentem, ainda que não o exprimam."[4]
Dolto nos mostra, então, que os pais chegam muito angustiados para essa primeira entrevista e demandam uma resposta ao psicanalista, mesmo que a princípio eles não demonstrem abertamente que desejam uma resposta. Eles chegam por vezes se sentindo impotentes ou até mesmo envergonhados pelo comportamento dos filhos na escola ou no meio familiar e social e querem saber como podem resolver essa situação. Mas, qual será a resposta que o psicanalista pode dar aos pais? Dolto trata desse tema no prefácio ao livro de Mannoni explicando a diferença entre a psicanálise e as outras áreas que trabalham com as crianças.
Ela afirma que os médicos, por exemplo,
"(...) são orientados para a descoberta e a cura de uma deficiência instrumental e respondem ao nível do fenômeno manifestado, do sintoma: angústia dos pais, perturbação escolar ou caracterial da criança, por um emprego de dispositivos de socorro específicos, preconizando medidas terapêuticas ou corretivas destinadas a reeducar."[5]
Segundo Dolto, então, os médicos respondem aos pais a partir dos fenômenos que são vistos e que podem ser medidos ou quantificados, e sugerem tratamentos médicos para alívio dos sintomas, ou até mesmo, a internação da criança, naquele momento. Nesse sentido, podemos dar o exemplo da posição do médico e psiquiatra infantil Georges Heuyer (1884-1977) na Sociedade de Psiquiatria da Criança, mencionado por Françoise Dolto em entrevista concedida a Elisabeth Roudinesco em 1986. Segundo ela, “Heuyer sustentava que não era preciso tentar fazer psicoterapia com crianças que não tivessem um QI de pelo menos 100 e, se possível, 110” e ainda que “naquela época, acreditava-se que a inteligência não mudava no decorrer da vida.”[6]. Assim, pensava-se que a psicoterapia não exercia nenhum efeito sobre a criança com sintomas considerados graves, levava-se em conta somente o resultado do teste de QI.
Além da área médica, Dolto menciona a descoberta da psicologia experimental no início do século XX, quando há o crescimento de pessoas cuja atividade profissional está ligada aos cuidados com o comportamento das crianças. Nesse momento, segundo ela, “a psicotécnica está tão difundida que não existe, por assim dizer, nenhuma criança nas grandes cidades que, no curso de sua escolaridade, deixe de ser submetida a alguns testes individuais ou coletivos”[7]. Consequentemente, cresce o número de escolas especializadas para receber crianças consideradas inadaptadas e elas passam a receber um tratamento específico para os problemas apresentados.
Com essa difusão das psicotécnicas, Dolto explica que ocorre, até mesmo, o surgimento da difusão dos conhecimentos e técnicas das áreas “psi” para a massa da população. Segundo ela,
"(...) os jornais e revistas chegam ao ponto de oferecer aos seus leitores a possibilidade de fazer um juízo acerca de si mesmos por intermédio de uma série de testes de padrões imprecisos e que, com maior ou menor seriedade, difundem entre o grande público, noções de psicologia."[8]
Nesse momento, então, Françoise Dolto diz que são dadas muitas opiniões “psi”, além de conselhos sobre a escola, as dificuldades sociais ou os comportamentos em família. Com isso, os pais, que logo se convencem de sua incompetência, estão prontos a depositarem os filhos em mãos técnicas e especializadas. Os pais procuram uma resposta sobre o sintoma desagradável que o filho passa a demonstrar e, muitas vezes, depois de já terem procurado vários desses especialistas, chegam ao consultório do psicanalista. Desse modo, Dolto escreve sobre como receber os pais nesses primeiros atendimentos, nos indicando qual é a resposta que o psicanalista deve dar sobre o sintoma dos filhos.
Assim, no prefácio do livro de Maud Mannoni “A primeira entrevista em psicanálise” de 1965, Dolto demonstra que nesse primeiro momento, a tarefa do psicanalista frente à demanda por resposta sobre o sentido do comportamento da criança, é a sua escuta. Portanto, quando os pais chegam para a primeira entrevista, “o psicanalista não dá razão nem a retira, sem emitir juízo, escuta”[9]. Para ela,
"As palavras empregadas pelos consultores são as suas palavras habituais, mas a maneira de escutar é portadora de um sentido de apelo a uma verdade que os obriga a aprofundar a sua própria atitude fundamental em relação a essa abordagem que eles ali fazem, e que não mostra a menor semelhança com nenhuma outra abordagem em relação aos psicólogos, educadores ou médicos."[10]
Nesse trecho, podemos constatar que incentivamos os pais a falarem com suas “palavras habituais” e o analista, com sua maneira de escutar, faz um apelo que os “obriga” a aprofundar a demanda que eles ali fazem. Segundo Dolto, esse efeito revelador, esse apelo à verdade que faz os pais falarem, o psicanalista “o obtém pela sua escuta atenta e pela sua não-resposta direta ao pedido que lhe é feito de agir para fazer desaparecer o sintoma, para acalmar a angústia.”[11]. Se há uma não-resposta, o sentido do sintoma dessa criança fica aberto para que os pais possam continuar a falar. Em outras áreas, como apontado por Dolto, o sentido do sintoma das crianças é dado por um especialista que sabe a verdade sobre essa família. Na psicanálise, não é disso que se trata.
Sendo assim, no texto datado de 1959 e publicado nos “Cadernos de Psicopedagogia”, Dolto diz que o primeiro movimento do psicanalista nesses primeiros atendimentos é o de interrogar os pais e nos dá exemplos de perguntas importantes a serem feitas a eles:
"É extremamente frequente que, na primeira visita, não tenha sido fornecido nenhum detalhe sobre a gravidez, o parto, as primeiras reações das crianças; sobre os ancestrais, seu caráter, sua influência sobre os pais – assuntos que parecem espinhosos demais no início - ; sobre as datas de morte dos familiares e a vida da criança naqueles momentos, sobre as breves ausências da mãe durante o primeiro ano de vida da criança; sobre as reações da criança em seu retorno; sobre o caráter dos irmãos, mais velhos e mais novos, e as alianças ou desavenças entre eles; sobre as reações aos nascimentos, mortes, separações e frustrações imprevistas (...)."[12]
Depois dessas perguntas, ela acrescenta ainda outras a serem feitas aos pais, sobre o comportamento da criança, punições, informações sobre a escola, conhecimento da criança referente à vida sexual e, por último, uma questão que nos orienta em relação à expectativa dos pais para o tratamento do filho: Qual deveria ser o objetivo do tratamento? Segundo Dolto, nesse momento, é mais frequente escutarmos respostas negativas quanto ao objetivo do tratamento, ou seja, “’que ele não _________ mais e que vá bem ao colégio’ do que ‘que ele recupere a alegria de viver e seja bem-sucedido no que escolher.’”[13]
No final de todas essas questões, Dolto comenta que os pais passam a se perguntar o que deveriam fazer agora, se deveriam mudar alguma coisa, se eles falharam com os filhos, e demandam conselhos ao analista. Nessa entrevista preliminar, eles mostram uma parte de sua história, deixam entrever culpas, medos e angústias. Essas histórias familiares contêm vários não-ditos, momentos vergonhosos, ressentimentos ou medos que o casal parental não gostaria de revelar, mas que o sintoma dos filhos os obriga a encarar quotidianamente. Para Françoise Dolto, “é a criança que, pelos seus sintomas, encarna e presentifica as consequências de um conflito vivo, familiar ou conjugal, camuflado e aceito por seus pais.”[14]
Por isso, vemos aqui que o sintoma das crianças revela o sintoma do casal parental. Para Dolto,
É a criança que suporta inconscientemente o peso das tensões e interferências da dinâmica emocional sexual inconsciente em ação nos pais, cujo efeito de contaminação mórbida é tanto mais intenso quanto mais se guarda, ao seu redor, o silêncio e o segredo.[15]
Logo, os pais, ao responderem as questões dos psicanalistas nessa primeira entrevista, percebem que ali estão sendo levantadas questões sensíveis de sua história que eles não querem revelar. E Dolto adverte: “Evidentemente, não é na primeira sessão que nós, do alto de nossa posição, podemos dizer aos pais que o filho é o sintoma deles.”[16]
Desse modo, não é preciso dizer aos pais que o sintoma dos filhos revela o sintoma do casal. A partir da posição de escuta na qual o psicanalista se coloca, os pais são convocados a falar e, ao contar a história familiar, a questão se resolve por si mesma, pois ou a criança não se interessa por essas entrevistas e sai da sala, ou coloca os pais para fora. No primeiro caso, os pais podem tomar consciência de suas dificuldades, percebendo que se trata de sintomas que aparecem em sua história e decidirem, eles próprios, procurarem um psicanalista, ou os pais precisarão ser ajudados a suportarem esse repentino “desmame” e independência da criança. Portanto, Dolto nos mostra a grande importância desse primeiro momento pois é na primeira entrevista que “vai depender o sentido que terá – para a criança, sua família e os que a cercam – esse trabalho psicoterápico, essa recuperação da disponibilidade emocional atualmente bloqueada em uma atitude estéril, nefasta ou regressiva.”[17]
No final dessa primeira entrevista, então, quando os pais se sentem culpados e demandam uma resposta ao analista, é fundamental, segundo Dolto, ajudá-los a reestabelecer o seu lugar como pai e mãe dessa criança. Dessa forma, a primeira função do psicanalista de crianças é a de legitimar o lugar dos pais como os responsáveis pela educação dessa criança. Segundo a psicanalista, devemos falar aos pais que eles
“(...) continuem sendo pais, não desistam porque a criança vai fazer uma psicoterapia. Muito pelo contrário, é agora que é preciso manter sua autoridade, ainda que às vezes isso possa lhes parecer despropositado ou provocado pela criança. Se ela o provoca, é porque precisa. Não mudem nada."[18]
Assim sendo, os pais precisam saber que devem continuar a serem pais e que o papel deles é muito diferente do psicanalista, que não tem por objetivo educar a criança. “É repetido aos pais que são eles os educadores e que eles permaneçam totalmente livres quanto às suas atitudes e seus dizeres com relação à criança.”[19]
Além disso, atender os pais para ouvir a história familiar tem por objetivo ouvi-los no interesse da criança “para saber que projeções essa criança deve enfrentar, no dia a dia, em sua educação.”[20] Essa advertência é necessária já que muitos analistas acabam confundindo a demanda dos pais com a demanda da criança em análise e, muitas vezes, já no primeiro atendimento com o paciente, o analista pode querer orientar o tratamento no sentido de fazer desaparecer os comportamentos indesejados pelos pais, tais como os problemas escolares, as dificuldades de leitura, o mau comportamento na escola, entre outros.
Na verdade, os elementos trazidos pelos pais na primeira entrevista, nos ajudam também na condução que o analista pode fazer no primeiro atendimento com a criança. Vemos isso no famoso caso apresentado por Dolto, e publicado com o título “O caso Dominique”. Podemos ficar espantados com o significante que Dolto destaca no primeiro atendimento de Dominique quando ele diz a frase “Eu pensava estar na sala quando era pequeno, tinha medo dos ladrões, eles podem pegar o dinheiro, as pratarias, a senhora não pensa tudo o que eles podem pegar?”[21] A palavra que Dolto destaca nessa fala de Dominique é a palavra sala, que em francês se diz salle, e tem a mesma pronúncia da palavra sale, que em francês significa “suja”. Na primeira entrevista, a mãe de Dominique traz um elemento importante: os problemas de comportamento de Dominique começaram com o nascimento da irmã mais nova. Dolto pensa consigo mesma se a salle (sala) não significava a sale, ou seja, a suja, sua irmãzinha que apareceu para atrapalhar a vida de Dominique. Então, Dolto pôde fazer uma intervenção que a princípio pode parecer mágica aos olhos de alguns analistas, mas que dizem respeito à escuta atenta que foi feita com a mãe, e que permite, portanto, a intervenção de Dolto que seguiu a fala de seu paciente. Vejamos o diálogo logo no início da primeira sessão com a criança:
Ele: Eu pensava estar na sala quando era pequeno, tinha medo dos ladrões, eles podem pegar o dinheiro, as pratarias, a senhora não pensa tudo o que eles podem pegar?
Eu: Ou até mesmo a sua irmãzinha?
Ele: Oh, a senhora hein, como é que sabe de tudo?
Eu: Não sei de nada a princípio, mas você diz as coisas com as suas palavras e eu escuto da melhor maneira possível.[22]
Depois de apresentar todos esses elementos que retiramos da obra de Françoise Dolto sobre o lugar dos pais nas entrevistas preliminares, gostaria de finalizar destacando sua advertência aos psicanalistas que fazem, segundo ela, “uma transferência negativa” em relação aos pais, podendo fazer comentários como “coitada dessa criança, com uma mãe e um pai assim.”, ou “É preciso livrar essa criança dessa mãe.”[23] Para Dolto, “a mãe má não existe. (...) uma mãe é uma mãe, e é em primeiro lugar seu filho que a fez mãe.”[24].Enfim, mesmo em situações graves que alguns psicanalistas podem enfrentar, principalmente aqueles que trabalham em instituições, não cabe a eles o julgamento sobre se esse pai ou essa mãe são bons ou maus, mas ajudá-los, em conjunto ou separadamente, para entender as implicações da realidade em que vivem.
BIBLIOGRAFIA
CIFALI, Mirelle (org.). Seguindo os passos de Françoise Dolto. Campinas: Papirus 1989.
DOLTO, Françoise; NAZIO, J.-D. A criança do Espelho. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
DOLTO, Françoise. A Imagem Inconsciente do Corpo. 3ª edição. São Paulo: Perspectiva, 2017.
DOLTO, Françoise. O caso Dominique. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2010.
DOLTO, Françoise. Seminário de Psicanálise de Crianças. São Paulo: Editora Martins fontes, 2013.
DOLTO, Françoise. Prefácio. In: MANNONI, Maud. A primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro: Campus, 1986, p. 9-30.
[1] DOLTO, Françoise; NAZIO, J.-D. A criança do Espelho. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
[2] Dolto, Françoise. Prefácio. In: MANNONI, Maud. A primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro: Campus, 1986, p. 9-30.
[3] DOLTO, Françoise; NAZIO, J.-D. A criança do Espelho. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p. 63.
[4] DOLTO, Françoise; NAZIO, J.-D. A criança do Espelho. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p. 64.
[5] Dolto, Françoise. Prefácio. In: MANNONI, Maud. A primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro: Campus, 1986, p. 11.
[6] CIFALI, Mirelle (org.). Seguindo os passos de Françoise Dolto. Campinas: Papirus 1989, p. 16.
[7] Dolto, Françoise. Prefácio. In: MANNONI, Maud. A primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro: Campus, 1986, p. 10.
[8] Dolto, Françoise. Prefácio. In: MANNONI, Maud. A primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro: Campus, 1986, p. 10.
[9] Dolto, Françoise. Prefácio. In: MANNONI, Maud. A primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro: Campus, 1986, p. 11.
[10] Dolto, Françoise. Prefácio. In: MANNONI, Maud. A primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro: Campus, 1986, p. 11.
[11] Dolto, Françoise. Prefácio. In: MANNONI, Maud. A primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro: Campus, 1986, p. 12.
[12] DOLTO, Françoise; NAZIO, J.-D. A criança do Espelho. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p. 66.
[13] DOLTO, Françoise; NAZIO, J.-D. A criança do Espelho. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p. 67.
[14] Dolto, Françoise. Prefácio. In: MANNONI, Maud. A primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro: Campus, 1986, p. 13.
[15] Dolto, Françoise. Prefácio. In: MANNONI, Maud. A primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro: Campus, 1986, p. 13.
[16] DOLTO, Françoise. Seminário de Psicanálise de Crianças. São Paulo: Editora Martins fontes, 2013, p. 27.
[17] DOLTO, Françoise; NAZIO, J.-D. A criança do Espelho. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p. 65.
[18] DOLTO, Françoise; NAZIO, J.-D. A criança do Espelho. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p. 67-68.
[19] DOLTO, Françoise. Seminário de Psicanálise de Crianças. São Paulo: Editora Martins fontes, 2013, p. 30.
[20] DOLTO, Françoise. Seminário de Psicanálise de Crianças. São Paulo: Editora Martins fontes, 2013, p. 27.
[21] DOLTO, Françoise. O caso Dominique. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2010, p. 33.
[22] DOLTO, Françoise. O caso Dominique. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2010, p. 33.
[23] DOLTO, Françoise. Seminário de Psicanálise de Crianças. São Paulo: Editora Martins fontes, 2013, p. 28.
[24] DOLTO, Françoise. Seminário de Psicanálise de Crianças. São Paulo: Editora Martins fontes, 2013, p. 19.